A EJA..
https://catitalucas.blogspot.com/2018/05/a-alfabetizacao-de-adultos.html
A EJA, nos últimos anos, vem sendo pensada de modo a considerar o aluno como um ser social que tem experiências diárias com o mundo letrado, anteriores à sua entrada na escola oficial, experiências estas que possibilitam o desenvolvimento de conhecimentos que envolvem, também, a escrita alfabética. Como já dito, muitos adultos analfabetos sabem, por exemplo, que as palavras são escritas com letras (e conseguem identificar algumas delas) e possuem um repertório de palavras que conhecem de cor, o que foi observado por Gléria (2010).
Além das intervenções necessárias dos professores em relação à especificidade do ensino do sistema de escrita alfabética, é importante que os docentes entendam também que seus alunos (crianças ou adultos), participam constantemente de eventos e práticas de leitura e escrita, o que não pode ser desconsiderado, ao pensar as práticas docentes da EJA. Estudos revelaram que muitos alunos que aprenderam os sinais gráficos não conseguiam fazer uso dessa ferramenta na sua vida social: não conseguiam ler e compreender textos, assim como expressar suas ideias e vontades por meio de textos escritos por eles. Diante dessa questão, as discussões sobre o letramento, tendo como principal pressuposto a ideia de que é preciso inserir o aluno nas diferentes práticas de linguagem, levam a pensar que é necessário desenvolver ações cotidianas na escola, ações que ajudem o estudante a conviver com os textos que estão presentes nas diferentes esferas sociais de interação, ao mesmo tempo em que se apropria do SEA.
Nesse sentido, torna-se evidente que existem questões específicas no processo de alfabetização dos jovens e adultos que precisam ser levadas em consideração na organização das práticas de ensino e que são, portanto, fundamentais. Porém, ao mesmo tempo, a alfabetização também não pode ser entendida de uma forma tão direta, como em uma relação de causa e efeito.
Diante dessas especificidades apontadas, hoje, quando se pensa em alfabetização na EJA, considerase uma trajetória de estudos sobre como se ensina e como aprendem os alunos desse segmento de ensino. Essas discussões, no campo teórico, de certo modo, vêmse materializando nas políticas e práticas de professores da EJA. Porém, como se sabe, tais mudanças não aparecem nas salas de aula da mesma forma que foram pensadas. Elas passam por transformações de diversas ordens.
Mesmo na EJA como na edução infantil é de extrema importância levar em conta a bagagem do aluno e ter um olhar a mais sobre ambos.
A EJA, nos últimos anos, vem sendo pensada de modo a considerar o aluno como um ser social que tem experiências diárias com o mundo letrado, anteriores à sua entrada na escola oficial, experiências estas que possibilitam o desenvolvimento de conhecimentos que envolvem, também, a escrita alfabética. Como já dito, muitos adultos analfabetos sabem, por exemplo, que as palavras são escritas com letras (e conseguem identificar algumas delas) e possuem um repertório de palavras que conhecem de cor, o que foi observado por Gléria (2010).
Além das intervenções necessárias dos professores em relação à especificidade do ensino do sistema de escrita alfabética, é importante que os docentes entendam também que seus alunos (crianças ou adultos), participam constantemente de eventos e práticas de leitura e escrita, o que não pode ser desconsiderado, ao pensar as práticas docentes da EJA. Estudos revelaram que muitos alunos que aprenderam os sinais gráficos não conseguiam fazer uso dessa ferramenta na sua vida social: não conseguiam ler e compreender textos, assim como expressar suas ideias e vontades por meio de textos escritos por eles. Diante dessa questão, as discussões sobre o letramento, tendo como principal pressuposto a ideia de que é preciso inserir o aluno nas diferentes práticas de linguagem, levam a pensar que é necessário desenvolver ações cotidianas na escola, ações que ajudem o estudante a conviver com os textos que estão presentes nas diferentes esferas sociais de interação, ao mesmo tempo em que se apropria do SEA.
Nesse sentido, torna-se evidente que existem questões específicas no processo de alfabetização dos jovens e adultos que precisam ser levadas em consideração na organização das práticas de ensino e que são, portanto, fundamentais. Porém, ao mesmo tempo, a alfabetização também não pode ser entendida de uma forma tão direta, como em uma relação de causa e efeito.
Diante dessas especificidades apontadas, hoje, quando se pensa em alfabetização na EJA, considerase uma trajetória de estudos sobre como se ensina e como aprendem os alunos desse segmento de ensino. Essas discussões, no campo teórico, de certo modo, vêmse materializando nas políticas e práticas de professores da EJA. Porém, como se sabe, tais mudanças não aparecem nas salas de aula da mesma forma que foram pensadas. Elas passam por transformações de diversas ordens.
Mesmo na EJA como na edução infantil é de extrema importância levar em conta a bagagem do aluno e ter um olhar a mais sobre ambos.
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