https://catitalucas.blogspot.com/2016/06/musica-uma-doce-brincadeira.html
Ao longo da história humana, inúmeros os filósofos, psicólogos, pedagogos, enfim, pensadores de todas as vertentes do conhecimento e até pessoas comuns teorizaram, escreveram ou falaram da importância da música para a humanidade. Na Grécia Antiga, por exemplo, praticamente todos os filósofos postularam sobre o papel da música no Universo e na formação do homem. Pitágoras de Samos, um dos filósofos dessa época, ensinava como determinados acordes musicais e certas melodias criavam reações definidas no organismo humano. Segundo Bréscia (2003, p. 31), “Pitágoras demonstrou que a seqüência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar os padrões de comportamento e acelerar o processo de cura”.
Os filósofos pré-socráticos davam tanta importância à música que muitos a viam como o elemento que dava ordem ao Universo, que harmonizava o caos inicial do qual o mundo foi originado. É a nessa época histórica que a música é relacionada com a matemática pela primeira vez.
A música, no entanto, antecede à Antigüidade Clássica. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música passou a ser utilizada também em louvor a líderes, como as executadas nas procissões reais no Egito antigo e na Suméria.
Atualmente, a música pertence ao universo das belas-artes, pois se manifesta pela escolha dos arranjos e combinações de sons. É considerada ainda ciência na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas.
No que tange à sua definição, Houaiss (apud BRÉSCIA, 2003, p. 25) diz que a música é uma “combinação harmoniosa de e expressiva de sons e a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc.” Através dessa combinação harmoniosa de sons, a música funciona como elemento de comunicação e identificação dos povos. Decorre daí a sua função de transmissão cultural entre as diversas gerações desses povos. Nesse sentido, a música tem um papel fundamental na educação, pois serve como um elo na transmissão de conhecimentos acumulados pelas gerações passadas.
Por sua vez, a importância da música no processo educacional infantil está no fato de que esta consegue, de certa forma, trabalhar a personalidade da criança, uma vez que consegue promover na criança o desenvolvimento de hábitos, atitudes e comportamentos que expressam sentimentos e emoções, como atesta Gainza (1988, p. 95):
Em todo processo educativo confunde-se dois aspectos necessários e complementares: por um lado à noção de desenvolvimento e crescimento (o conceito atual de educação está intimamente ligado à idéia de desenvolvimento); por outro, a noção de alegria, de prazer, num sentido amplo. […] Educar-se na música é crescer plenamente e com alegria. Desenvolver sem dar alegria não é suficiente. Dar alegria sem desenvolver, tampouco é educar.
Da constatação acima, podemos afirmar que o acesso à música é necessário ao processo de educação da criança. Quando esse processo é conduzido por pessoas conscientes e competentes, deixa de ser apenas recreação, favorecendo uma rica vivência e estimulando o desenvolvimento dos meios mais espontâneos de expressão. Isso recupera a música a sua condição de linguagem natural, viva, de pensamentos e emoções.
Nessa mesma linha, Bréscia (2003, p. 15) afirma:
O trabalho de musicalização deve ser encarado sob dois aspectos: os aspectos intrínsecos à atividade musical, isto é, inerentes à vivência musical: alfabetização musical e estética e domínio cognitivo das estruturas musicais; e os aspectos extrínsecos à atividade musical, isto é, decorrentes de uma vivencia musical orientada por profissionais conscientes, de maneira a favorecer a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico, o ouvido musical, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concentração, a atenção, a auto-disciplina, o respeito ao próximo, o desenvolvimento psicológico, a socialização e a afetividade, além de originar a uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
De fato, a associação da música, enquanto atividade lúdica, com os outros recursos dos quais dispõem o educador, facilita o processo de ensino-aprendizagem, pois incentiva a criatividade do educando através do amplo leque de possibilidades que a música disponibiliza.
Aliar a música à educação também obriga o professor a assumir uma postura mais dinâmica e interativa junto ao aluno. Assim, o processo de aprendizagem se torna mais fácil quando a tarefa escolar atender aos impulsos deste último para a exploração e descoberta, quando o tédio e a monotonia se tornarem ausentes das escolas, quando o professor, além das aulas expositivas e centralizadoras, possa propiciar experiências diversas com seus alunos, facilitando assim a aprendizagem.
Portanto, a integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de integração e comunicação social, conferem um caráter significativo à linguagem musical. Além disso, a música uma das mais importantes formas de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação de um modo geral e, principalmente, na educação infantil particularmente.
Ao longo da história humana, inúmeros os filósofos, psicólogos, pedagogos, enfim, pensadores de todas as vertentes do conhecimento e até pessoas comuns teorizaram, escreveram ou falaram da importância da música para a humanidade. Na Grécia Antiga, por exemplo, praticamente todos os filósofos postularam sobre o papel da música no Universo e na formação do homem. Pitágoras de Samos, um dos filósofos dessa época, ensinava como determinados acordes musicais e certas melodias criavam reações definidas no organismo humano. Segundo Bréscia (2003, p. 31), “Pitágoras demonstrou que a seqüência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar os padrões de comportamento e acelerar o processo de cura”.
Os filósofos pré-socráticos davam tanta importância à música que muitos a viam como o elemento que dava ordem ao Universo, que harmonizava o caos inicial do qual o mundo foi originado. É a nessa época histórica que a música é relacionada com a matemática pela primeira vez.
A música, no entanto, antecede à Antigüidade Clássica. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música passou a ser utilizada também em louvor a líderes, como as executadas nas procissões reais no Egito antigo e na Suméria.
Atualmente, a música pertence ao universo das belas-artes, pois se manifesta pela escolha dos arranjos e combinações de sons. É considerada ainda ciência na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas.
No que tange à sua definição, Houaiss (apud BRÉSCIA, 2003, p. 25) diz que a música é uma “combinação harmoniosa de e expressiva de sons e a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc.” Através dessa combinação harmoniosa de sons, a música funciona como elemento de comunicação e identificação dos povos. Decorre daí a sua função de transmissão cultural entre as diversas gerações desses povos. Nesse sentido, a música tem um papel fundamental na educação, pois serve como um elo na transmissão de conhecimentos acumulados pelas gerações passadas.
Por sua vez, a importância da música no processo educacional infantil está no fato de que esta consegue, de certa forma, trabalhar a personalidade da criança, uma vez que consegue promover na criança o desenvolvimento de hábitos, atitudes e comportamentos que expressam sentimentos e emoções, como atesta Gainza (1988, p. 95):
Em todo processo educativo confunde-se dois aspectos necessários e complementares: por um lado à noção de desenvolvimento e crescimento (o conceito atual de educação está intimamente ligado à idéia de desenvolvimento); por outro, a noção de alegria, de prazer, num sentido amplo. […] Educar-se na música é crescer plenamente e com alegria. Desenvolver sem dar alegria não é suficiente. Dar alegria sem desenvolver, tampouco é educar.
Da constatação acima, podemos afirmar que o acesso à música é necessário ao processo de educação da criança. Quando esse processo é conduzido por pessoas conscientes e competentes, deixa de ser apenas recreação, favorecendo uma rica vivência e estimulando o desenvolvimento dos meios mais espontâneos de expressão. Isso recupera a música a sua condição de linguagem natural, viva, de pensamentos e emoções.
Nessa mesma linha, Bréscia (2003, p. 15) afirma:
O trabalho de musicalização deve ser encarado sob dois aspectos: os aspectos intrínsecos à atividade musical, isto é, inerentes à vivência musical: alfabetização musical e estética e domínio cognitivo das estruturas musicais; e os aspectos extrínsecos à atividade musical, isto é, decorrentes de uma vivencia musical orientada por profissionais conscientes, de maneira a favorecer a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico, o ouvido musical, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concentração, a atenção, a auto-disciplina, o respeito ao próximo, o desenvolvimento psicológico, a socialização e a afetividade, além de originar a uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
De fato, a associação da música, enquanto atividade lúdica, com os outros recursos dos quais dispõem o educador, facilita o processo de ensino-aprendizagem, pois incentiva a criatividade do educando através do amplo leque de possibilidades que a música disponibiliza.
Aliar a música à educação também obriga o professor a assumir uma postura mais dinâmica e interativa junto ao aluno. Assim, o processo de aprendizagem se torna mais fácil quando a tarefa escolar atender aos impulsos deste último para a exploração e descoberta, quando o tédio e a monotonia se tornarem ausentes das escolas, quando o professor, além das aulas expositivas e centralizadoras, possa propiciar experiências diversas com seus alunos, facilitando assim a aprendizagem.
Portanto, a integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de integração e comunicação social, conferem um caráter significativo à linguagem musical. Além disso, a música uma das mais importantes formas de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação de um modo geral e, principalmente, na educação infantil particularmente.
BRÉSCIA, Vera Pessagno. Educação musical:bases psicológicas e ação preventiva. Campinas: Átomo, 2003.BRITO, Teca Alencar. A música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.DOHME, Vânia. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2004.
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